sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Quem tem medo da morte?

Todos nós nascemos com o destino traçado. Tem pessoas que acreditam no destino, outras não. Mas isso agora não vem ao caso. O destino no qual me refiro é aquele que está mais do que determinado para todos os homens. Um ciclo comum onde nascemos, crescemos, nos desenvolvemos, casamos, constituímos família, uns com sucesso, outros nem tanto, e finalmente morremos. Falando grosseiramente, o homem nasce, cresce, se reproduz e morre. Enfim, da morte nenhum ser vivo vai escapar. Assim, com essa visão tão medíocre da vida, será que vale a pena tanto esforço, tanta dedicação, tantas horas sem dormir?
A morte é um fato difícil de aceitar. O fato é que quando chega hora, não tem como escapar. Pronto. A morte é o ponto final. Acabou. Para os que ainda vivem só resta o silêncio, a saudade, a solidão... A morte é tão ruim para os vivos e não faz mal para os mortos. Diante desta realidade, devemos repensar a vida. Seria ela tão fútil baseada nos prazeres, nas conquistas, no sexo, no dinheiro, no poder? Ou ela, estou falando da vida, teria um outro significado, menos imediato, mais profundo? É interessante como nós sabemos muito pouco sobre a morte e muito menos sobre a vida. Enquanto a morte é um mistério fúnebre a vida é uma incógnita do qual o principal adversário é a ignorância.
Então ninguém escapará a essa realidade: todos nós já nascemos condenados à morte e, sob essa ameaça atroz só nos resta despistar esta amiga tão indesejável. Uns optam pelo bom humor, outros são tomados de pavor, entretanto, o que desejamos mesmo é um consolo indelével. Diante da morte não há outra decisão a tomar senão a conformidade, e diante dela estão os jargões inevitáveis: “Esse partiu desta para melhor” ou “para morrer basta estar vivo”.
Se nos preocupássemos com a morte viveríamos muito melhor, assim morreríamos mais felizes e não sepultaríamos tantas mágoas, rancores, decepções, invejas, porfias. Mas, quando um ente falece não há erro que o desabone, todos esquecem de tudo: “era um bom homem”. Há algo que não se pode negar e todos estão de acordo, implicitamente, o pós morte está relacionado a uma esfera de paz, no entanto estariam todos prontos a adentrarem a essa nova atmosfera? Você já se imaginou em outro lugar se não o céu, ou no paraíso, ou num plano de descanso? Em relação a isso, eu devo compartilhar com você uma verdade que não é nenhum segredo.
É uma concepção cristã da origem da morte - você já pensou por que você tem que morrer? - e da realidade da eternidade: você consegue compreender que a morte é uma passagem para eternidade?
Para que tenhamos uma compreensão maior e resumida não vou fazer um discurso sobre religião, mas vou falar daquele que comprovadamente nos dá certeza da salvação e a vida eterna, vida boa mesmo. Jesus é o único homem que reivindicou para si está convicção. Ele é o único profeta que passou na terra e que experimentou a vida, a morte e a ressurreição. A experiência de Jesus é um exemplo inquestionável do propósito de Deus para as nossas vidas que poderá ser vivida por todo aquele que o receber em seu coração. Por isso nos basearemos em fatos comprovadamente reais registrados pelas Sagradas Escrituras.

No livro de Gêneses, no início de tudo, vemos a criação perfeita de Deus e a criação do homem e a formação da mulher e eles passam a ser personagens centrais de um marco na história da humanidade: a desobediência a Deus, quando então o homem, definitivamente corta sua relação com Deus, seguindo o seu próprio caminho. A partir daí há uma transformação deteriorante da natureza e a humanidade passa a ter uma natureza pecaminosa. Sobre Adão e Eva é determinada uma sentença de morte e agora todos os seus dias estavam debaixo do juízo de Deus. Eis porque da morte não escaparemos. Passaram-se vários períodos históricos e várias gerações, mas, em todos eles podemos perceber o agir de Deus para trazer o homem de volta a sua presença. Todo Antigo Testamento atesta o plano divino de resgatar o homem, pois desde o início seus livros apontam para aquele que seria o escape definitivo da humanidade: Jesus.
Por meio de Abraão Deus gera uma nação, Israel, a menina dos olhos do Senhor, dela nasceria o seu descendente que pisaria a cabeça da serpente, o Messias que haveria de vir. E isso devidamente profetizado pelos profetas no Antigo Testamento. A nação de Israel é sobrenaturalmente preservada sob os cativeiros que se seguiram e agora sob o domínio Romano já no Novo Testamento a profecia de Isaías se cumpria: Nasceu o Menino. Note que o nascimento de Jesus está relacionado à queda dos nossos ancestrais, por que a partir de então o interesse de Deus era redimir o homem de seu passado de maldição para uma nova vida que lhe garantiria a vitória sobre a morte. Essa declaração de perdão de Deus a humanidade veio por meio do seu filho Jesus. Deus o enviou para que por meio de sua morte, a sentença que era sobre nós fosse anulada. Entenda que após a transgressão de Adão e Eva, o meio pelos qual Deus se comunicava com o povo era através dos patriarcas, profetas e sacerdotes e o problema do pecado crescente e vicioso era resolvido superficialmente pelos sacrifícios substitutivos, ou seja, no lugar do pecador, morria um animal inocente e isso aplacava a ira de Deus. A questão era que Deus se satisfazia com os sacrifícios, mas o problema do pecado continuava lá, no coração de Israel, povo de dura servis e coração incircunciso. Por isso Jesus ofereceu a sua vida, em sacrifício, por todos nós. Ele foi o “animal” inocente abatido para cumprir a lei. Mas a morte de Jesus é muito superior a morte dos cordeiros, pois ele acaba definitivamente com o problema do pecado e da morte. E Ele o fez por todos, mas nem todos vão usufruir dessa nova condição. Algo importante deve se ter nesses dias tão conturbados e modernos: humildade. Como é que um homem é capaz de admitir essa realidade? Abrir mão de suas convicções, crendices, paradigmas, dogmas, superstições e tradições custa muito caro! Como admitir não ser tão bom, caridoso, amigo! Se não for assim, como enxergar além do que olhos podem ver? Corrupção, ira, inveja, ganância, solidão, tristeza, prostituição, idolatria, avareza, ódio, mentira, calunia, medo, decepção, rancor, ansiedade! E o que você tem visto após o seu fim? Você tem medo da morte? Quantos entes queridos se foram? Quantas solenidades pelas almas? Será que isso faz algum sentido?

Há em Deus uma preocupação histórica: que ninguém se perca. Essa é a garantia daqueles que o recebem como Senhor e Salvador. Assim como Ele ressuscitou ressuscitaremos como Ele. Nós nos perderemos se continuarmos agindo como ébrios, cedo ou tarde, de dia ou de noite, não importa em qual condição estejamos não saberemos para onde ir. O próprio Jesus disse a cerca de si mesmo: Eu sou o CAMINHO, a VERDADE e a VIDA ninguém vai ao Pai se não por mim.
A morte física, seria um mal necessário, por que só por meio dela viveremos a plenitude da vontade de Deus. Parece loucura, mas para os que crêem a morte física é uma passagem ‘dessa para melhor’. Mas não podemos nos iludir e achar que todos já escaparam da justiça de Deus. Há um único meio pelo qual poderemos viver a eternidade no Paraíso, no Céu, admitir-se pecador e reconhecer-se miserável diante da grandeza de Deus e então se achegar a Ele pelo único e vivo caminho: Jesus, nosso advogado e único mediador.

E para que não haja dúvidas, precisamos compreender que tanto a morte como a vida estão relacionados ao plano de redenção do Deus de Abraão, Isaac e Jacó. Ele é a causa primária de tudo e é fiel e justo para recompensar a cada um segundo as suas obras.

Segue alguns versículos bíblicos que colaboram com está idéia, já que ela baseia-se nas Sagradas escrituras. Abra a sua bíblia e acompanhe.

Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a besta, e mais que todos os animais do campo: sobre o teu ventre andarás, e pó comerás, todos os dias da tua vida. E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente: esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. (Genesis 3:14-15)

Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. (1 Coríntios 15:21)

Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz. (Isaías 9:6)

Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte. (Provérbios 14:12)

E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Ámen. E tenho as chaves da morte e do inferno. (Apocalípce 1:18)

Vemos, porém, coroado de glória e de honra, aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos. (Hebreus 2:9)

E que é manifesta agora, pela aparição do nosso Salvador, Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho (2 Timóteo 1:10)

E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. (Filipenses 2:8)

Porque, a lei do espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte. (Romanos 8:2)

Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor. Estando mortos à lei, sirvamos a Deus em novidade de espírito. A lei opera em nós a morte. Luta da carne com o espírito (Romanos 6:23)

De sorte que fomos sepultados com ele, pelo baptismo, na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós, também, em novidade de vida. Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição. (Romanos 6:4-5)

Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Porque dificilmente alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que por um homem bom alguém ouse morrer. Mas, Deus prova o seu amor para connosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus, pela morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual, agora, alcançamos a reconciliação. Por um homem vieram o pecado e a morte; por um homem, também, veio a graça que superabundou ao pecado. Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim, também, a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram. (Romanos 5:6-12)

Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. (João 11:25)

Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho, e crê n’Ele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. (João 6:40)

Porque Deus amou o mundo, de tal maneira, que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do Unigénito Filho de Deus. E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque, todo aquele que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus. (João 3:16-21)

E em nenhum outro há salvação, porque também, debaixo do céu, nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devemos ser salvos. (Atos 4:12)

E a vontade do Pai que me enviou é esta: que nenhum, de todos aqueles que me deu, se perca, mas que o ressuscite no último dia. (João 6:39)

O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. (2 Pedro 3:9)

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